A difícil tarefa de gostar de música e fotografia ao mesmo tempo.

Um fato ocorrido ontem me fez parar para pensar sobre a difícil tarefa de gostar de música e fotografia ao mesmo tempo.

Em minhas visitas lúdicas pela construção da ideia visual, pensamento que surge na linguagem fotográfica, na qual acredito me expressar melhor, me deparo com entraves provocados por uma Síndrome descontrolada que corroí a beleza dos espetáculos. 

Uma fobia dos que toma estes eventos onde justamente o individuo que vive a  fotografia, e registra no sentido de dar amplitude e compartilhar a alegria dos momentos em que a estrutura sonora toma identidade com a arte, a vida, sensações e sentimentos, exatamente este ser, deve ser visto como espécie de intruso, não os que fumam em ambiente interno, não os que conversam e atendem celulares durante os espetáculos, mas os que expressam pelo olhar de forma respeitosa, integra e discreta (o mais discreta possível) a beleza dos espetáculos. 

O que portar uma câmera reflex será sempre visto com olhar de desconfiança como se quiséssemos roubar a alma dos que nos fotografamos, não amigo! Queremos eternizar o espirito do momento singular do que registramos, compondo com nossa alma e sentimentos num composto harmônico, ingredientes  da escrita pela luz.

 As imagens a cima são da apresentação de orquestra sinfônica na escola de música na UFRN.
Bela apresentação de jovens músico clássicos que entoaram com emoção da composição impar que a música clássica permite.
Lá estive fotografando como forma de emancipar a emoção registrando as nuances que permeiam a construção do som, simplesmente...

 Acima no MADA (Música Alimento Da Alma) mais uma vez e também por puro prazer estive registrando espetáculos de luz e som que contagiaram as plateias tomando formas cada vez mais tecnológicas do Rock.

Em Nalva mais uma vez em visita a amiga, fiz uma passagem rápida para me deparar com uma das formas mais sublimes que já vi ser feito música, algo de marcante ficará deste registro em mim.